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sábado, 28 de março de 2009

A "Hora do Planeta"

É gente, eu não pretendia escrever nada nesse findi, mas mudei de idéia, porque sobre esse tema eu tenho que falar. Muita gente ainda não sabe, mas hoje acontece a “Hora do Planeta”.




O projeto “Earth Hour” (Hora do Planeta), ganhou Titanium Lion no Festival de Cannes em 2007, e chega nesse ano pela primeira vez ao Brasil. É um ato simbólico em que a socidade é convidada a apagar as luzes durante 1 hora para demonstrar sua preocupação com o aquecimento global.

Eu explico melhor...A Hora do Planeta vai acontecer hoje, sábado, dia 28 de março, as 20h30, e pretende contar com a adesão de mais de mil cidades e 1 bilhão de pessoas em todo o mundo. Funciona assim, entre 20h30 e 21h30, milhões de lares, milhares de ruas, centenas de monumentos, bairros e cidades ao redor do mundo apagarão suas luzes. A “Hora do Planeta” é uma forma que a Rede WWF encontrou para engajar e mobilizar a sociedade para manifestar – por meio de uma ação simbólica e emblemática – a sua preocupação com o aquecimento do planeta.

Localmente, também tem por objetivo alertar para o problema do desmatamento e das queimadas, principais fontes emissão de gases de efeito estufa no Brasil. Apagar a luz, no nosso caso, é sinalizar que como brasileiros estamos preocupados com o aquecimento do planeta e queremos dar nossa contribuição para a solução do problema, combatendo o desmatamento. É um gesto simples porém de visibilidade, que pode ser adotado em todo o planeta.

A campanha é bem bonita e completa, tem filme, banner para web, assinaturas de email, anúncios de jornal, revista, boletim impresso, sopt de rádio, camisetas e etc. O filme da campanha é criação da agência DM9DDB. O conceito é simples mas tocante, artistas, apresentadores e atletas se engajam na luta contra o aquecimento global e convidam todos a fazer o mesmo. Uma corrente contra o aquecimento global é aberta quando Luciano Huck passa o pequeno mundo com uma vela acesa para a triatleta Fernanda Keller, e por aí vai...






Gostou? Então tá combinado...Luzes apagadas hoje por apenas 60 minutos!


Mais informações: http://www.wwf.org.br
Notícia relacionada: http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/03/28/e280327896.asp

Faça o bem sem olhar a quem :-)
Pri

quinta-feira, 26 de março de 2009

Rubitone para os designers já!

Este post é uma homenagem aos amigos amantes de um bom design e dos mecanismos da produção gráfica.

Dá só uma olhada nesse brinquedinho, o Cubo Mágico. Acho que todo mundo, pelo menos uma vez na vida, já tentou resolver o quebra-cabeça tridimensional do cubo. Então gente, esse aí foi feito com a escala de cores Pantone e se chama Rubitone, leva esse nome por ser a soma Rubik Cube e Pantone, e ainda não é um produto, apenas uma idéia do designer argentino Ignacio Pilotto.

A escala de cores Pantone é uma referência para os mercados de design gráfico, têxtil e industrial. Esta escala (uma espécie de catálogo) é fundamental porque informa como se obter uma determinada cor para impressão, seja ela sobre papel, tecido ou plástico. Enquanto o processo CMYK é o método padrão para impressão da maioria dos materiais do mundo, o sistema Pantone é baseado em uma mistura específica de pigmentos para se criar novas cores, porque maior parte das cores do sistema Pantone está além da gama de cores reproduzíveis pelo CMYK. O sistema Pantone também permite que cores especiais sejam impressas, tais como as cores metálicas e fluorescentes. É claro que o Rubitone não tem todas cores do Pantone. Mas e daí? O importante é o conceito da invenção. Aposto que os designers e produtores gráficos de plantão adorariam ter um desses em cima da mesa.

Pra quem não sabe, o inventor do Cubo Mágico (também chamado de Cubo de Rubik) foi o húngaro Erno Rubik, que tem até um site oficial em pleno funcionamento(http://www.rubiks.com/). O primeiro protótipo do cubo foi fabricado em 1974. Porém em 1985 os direitos autorais sobre o cubo foram comprados por Seven Towns, que reintroduziu-o no mercado, obtendo muito sucesso. Atualmente Erno Rubik e Seven Towns trabalham próximos. Rubik está engajado a descobrir novos quebra-cabeças e continua sendo o principal beneficiado com sua invenção.


Curiosidades sobre o cubo

  • Quando Rubik criou este quebra-cabeça, a sua intenção era criar uma peça que fosse perfeita em si mesmo, no que se refere à geometria. A sua principal função foi para ajudar a ilustrar o conceito da terceira dimensão aos seus alunos de arquitetura.

  • É considerado um dos brinquedos mais populares do mundo, atingindo um total de 900 milhões de unidades vendidas, bem como suas diferentes imitações.

  • O cubo de Rubik possui 43.252.003.274.489.856.000 (43 quintilhões) de combinações possíveis diferentes.

  • Se alguém pudesse realizar todas as combinações possíveis a uma velocidade de 10 por segundo, demoraria 136.000 anos, supondo que nunca repetisse a mesma combinação.

  • Erno Rubik, inventor deste quebra-cabeça, demorou um mês a resolver o cubo pela primeira vez.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cubo_de_Rubik

Bom fim de semana!!!

Pri

terça-feira, 17 de março de 2009

Sim, ele voltou!

Você já deve ter reparado que o Ronaldo está de volta com força total, tanto no futebol quanto na mídia também. Você liga a televisão e pronto, é Ronaldo Jornal Nacional, no Globo Esporte, no Caldeirão, no Altas Horas e em tudo mais que você possa imaginar, inclusive nos “reclames do plim plim”. Bastou sua atuação da última semana para a Nike correr e gravar um “comercial-homenagem” para o queridíssimo, e vitalício, Ronaldo. Homenagem porque comemora a volta do Fenômeno aos gramados.

O conceito é bem legal, mostra como o atacante se sentia durante o período da sua recuperação, ficando tanto tempo afastado daquilo que ele mais gosta de fazer, jogar futebol e marcar gols. E ainda compara esta sensação a animais presos e enjaulados.

O filme é narrado pelo próprio jogador e é todo em P&B, talvez por alusão ao Corinthians. No texto, ouvimos a voz do Fenômeno dizendo: “Imagina ficar 419 dias, 2 horas, 23 minutos e 9 segundos sem fazer o que você mais gosta? Sem fazer o que mais te dá prazer. Sem fazer gol! (Silêncio...). É assim que eu estava. É...Estava!" Quando ele termina de falar, surge em primeiro plano o seu rosto acompanhado da frase: "Ele voltou.", seguido do som da porta de uma jaula sendo aberta.

O filme tem duração de 30” e a criação é de Eduardo Lima, Pedro Prado e Rodrigo Castellari, com direção de criação de Fabio Fernandes e Eduardo Lima. Todos da F/Nazca. E sendo da Nike, a gente não podia esperar pouca coisa, né. Rala que rola:



Show!
Pri

sábado, 14 de março de 2009

O "marketing ateu". Você está preparado?





Essa semana li na Revista Superinteressante uma matéria sobre publicidade que me chamou atenção. O texto tem como título “O marketing ateu”, e nele me deparei com uma nova tendência na propaganda mundial, campanhas publicitárias que tentam provar que Deus não existe.



Confesso que a minha reação inicial foi de susto. Porém, sobre o assunto a minha opinião é simples, clara e objetiva. Fico feliz em ver que, em alguns aspectos comunicacionais, estamos exercitando a liberdade de imprensa. Sim porque, se recebemos propagandas religiosas, por que não recebermos as atéias também? Veja bem, não estou dizendo que sou a favor do conceito difundido por tal campanha, até porque sou católica, mas sim pela iniciativa da publicidade londrina de colocar temas tão distintos no mesmo patamar de importância. A publicidade está aí para vender uma ideia/conceito, compra quem quer.



É interessante ver como tudo o que é dito contra as religiões, é sempre considerado desrespeitoso. Por outro lado, é permitido e considerado justo comentar a favor delas. Não estou falando apenas das religiões cristãs, mas de qualquer uma delas. Acho que qualquer coisa nessa vida tem sempre os dois lados, positivo e negativo na visão de quem repara. Por isso mesmo, para quem vive num esquema dito democrático, um desses lados não deve ser descartado. É uma demonstração de respeito pela opinião alheia e um pontapé importante para a formação da “verdadeira” democracia.


Imagine só como seria se os publicitários do mundo todo, exceto os americanos, não propagassem a Coca-Cola simplesmente porque a bebida tem um status de ícone nacional americano ou porque no início ela era fabricada com a folha de coca? Talvez hoje, seu refrigerante preferido não estaria na mesa do seu almoço de domingo.


Iniciativa interessante. Liberdade de imprensa sempre! Essa é a mensagem.

E assim como tudo nessa vida, que venham as críticas....rs




Bjs, Pri