------

terça-feira, 12 de maio de 2009

A tal da função autolimpante

No domingo, Dia das Mães, foi dia de família reunida. Não sei a sua família, mas a minha quando se reúne, é sempre muito engraçado, o pessoal fala besteira até não poder mais.

Mas no meio de tanto papo furado, uma coisa me chamou mais atenção. Eu e meus primos chegamos a um assunto muito curioso: Para que serve a função autolimpante do forno? Será que é uma propaganda enganosa, ou o “treco se limpa sozinho” mesmo?

Tantas idéias sugiram como reposta, mas claro, nenhuma que possa ser considera plausível...rs. Um disse: “É que quando você liga ele, duas mãos invisíveis ao olho humano surgem nas laterais do forno e faxinam ele todinho.” Já o outro pensou na possibilidade do fogão esperar o momento em que todo mundo vai dormir pra ir ao banheiro dar uma bela ducha no forno...rs. Eita família criativa! Então tá explicado de onde veio a minha preferência pela profissão, está no DNA.

Obviamente depois de tanto me divertir com essas histórias eu vim pra web pesquisar sobre isso. Achei um site cheio de dicas sobre tuuuudo que você possa imaginar. O Faz Fácil, “o site que te ensina a fazer”. Vale a pena dar uma conferida lá, olha o que eles escrevem sobre o forno autolimpante:

“No forno autolimpante as paredes internas, são revestidas com um tipo de esmalte microporoso, que submetido a altas temperaturas, reage com a gordura, eliminando as manchas de óleo e gordura, normais após o uso de um forno.

Para não saturar o revestimento autolimpante os fabricantes recomendam intercalar alimentos gordurosos com outros sem gorduras;

Evite riscos nas paredes do forno, para não estragar a capacidade autolimpante.”
Fonte: http://www.fazfacil.com.br

Viu só?! A função autolimpante não é apenas mais uma dessas coisas loucas criadas pelo capitalismo para despertar a ação de compra no consumidor, e depois ficar obsoleta no meio das nossas quinquilharias. Ela tem fundamento mesmo e o mais importante, não é uma propaganda enganosa! A propaganda só é enganosa quando apresenta um produto ou serviço com qualidades que ele não possui, quando induz o consumidor ao erro.

Mas atenção, somente as laterais do forno é que apresentam essa comodidade, o resto...suja e muito bem!


Bjs,
Pri

quarta-feira, 6 de maio de 2009

O vírus que não é o da gripe suína

Gente! Este post é uma sugestão do meu grande amigo Guilherme, publicitário de primeira. Ele me mandou um vídeo e daí surgiu a idéia que compartilho agora com vocês.

O conteúdo do vídeo a seguir é bem interessante, e como o assunto do momento é um tal de vírus do porco, acho que tem tudo a ver postar sobre ele. Mas atenção, o vírus a que se refere o vídeo não é o da gripe, e sim do marketing. Hã?! Eu explico...

Vocês já devem ter ouvido falar em marketing viral. Então, essa é uma vertente do marketing, relativamente nova no mercado, que serve para propagar idéias numa proporção geométrica. É como se fosse uma epidemia, daí a explicação para o nome, ações de marketing são desenvolvidas visando alcançar o máximo de pessoas dentro de uma rede social, assim é possível gerar grande impacto no público-alvo e proporcionar um aumento significativo da visibilidade da marca.

A idéia central é que se tal anúncio ou ação alcança um usuário e o “infecta”, este pode seguir infectando outros usuários até gerar uma grande rede em que as pessoas passarão e compartilharão os conteúdos, quase sempre muito divertidos. Por isso, como acontece com a gripe suína, a “coisa” se espalha tanto. E isso se deu, basicamente, através da ascenção do Youtube e dos Blogues, todos querem emplacar um vídeo ou um conteúdo com milhares de visualizações, com o objetivo de se promover de maneira rápida e barata, criando a impressão de que são movimentos espontâneos. Daí já viu, neste tipo de publicidade, a internet é a maior aliada.

Agora, quem no Brasil não se lembra da campanha da Oi, Bloqueio Não? É, eu refresco a sua memória...A partir de 2007, a operadora de telefonia celular Oi passou a oferecer (como já acontece fora do Brasil) celulares desbloqueados e lançou a campanha Bloqueio Não com o objetivo de provocar um levante popular contra as concorrentes, fazendo as pessoas se indignarem e consequentemente, trocarem de operadora. Na época, foi criado o site Bloqueio Não onde eram coletadas assinaturas on-line para o manifesto e foram colocadas vans nas ruas para conseguir assinaturas off-line também (olha o vírus se espalhando aí).

É tão bem bolado que chega a ser assutador né?! Agora assita ao vídeo e veja mais um exemplo de como isso funciona:



Valeu pela dica Gui!
Bjs, Pri