------

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Como eu amo Endomarketing!

Gente!!! Ando meio sem tempo pra escrever aqui no blog, sorry!
Mas, continuo lendo sempre coisas interessantes...Esse artigo é uma dessas coisas, gostaria muito de compartilha-lo com vocês.
A Analisa escreve muito bem sobre o assunto. Na minha monografia (sobre Endomarketing) consultei vários livros dela, gostei tanto que até comprei um...rs. Aí vai:


Endomarketing: do local ao global

Mundo do Marketing: http://www.mundodomarketing.com.br
Por Analisa de Medeiros Brum*
28/05/2008

Tenho sido questionada sobre os motivos pelos quais a HappyHouse Brasil, agência que dirijo, atende apenas a clientes de grande porte. Sempre respondo que essa não é uma decisão nossa e, sim, do mercado. Uma empresa que possui poucos funcionários não precisa de uma agência de endomarketing, pois nela a comunicação empresa/empregado acontece de forma intuitiva, muitas vezes através do olho-no-olho e da mão-na-mão. Uma grande empresa, no entanto, necessita de um processo estruturado de canais, instrumentos e ações para fazer com que a sua cultura, seus projetos e desafios sejam disseminados entre os milhares de empregados que possui.

Uma empresa de varejo que possui mais de cem lojas não tem como fazer com que o seu Presidente esteja em todas as unidades num único mês. Isso determina a necessidade de um canal específico como, por exemplo, um programa de televisão para que todos possam ter acesso ao que o Presidente pensa.

É dentro desse contexto que se estabelece a necessidade ou não de uma empresa contratar uma agência de endomarketing que fará o planejamento, a criação, a finalização, a produção e a implantação de um processo estruturado e sistemático de Comunicação Interna.

Dentro desse contexto, a nossa atuação sempre teve uma dimensão nacional, pois grandes empresas possuem unidades espalhadas por diversos estados brasileiros. Desde a nossa fundação, em 2000, um dos maiores desafios que enfrentamos foi a abordagem em diversas linguagens, uma vez que os estados brasileiros possuem culturas muito diferentes. A festa de São João é muito importante para o Nordeste, mas o mesmo não acontece no sul do País. Da mesma forma, a literatura de cordel pode ser uma excelente estratégia para uma unidade no nordeste, mas pode não ser entendida ou assimilada nos estados do centro-oeste.

Hoje, no entanto, o desafio é ainda maior: empresas brasileiras passaram a fazer aquisições internacionais e estão tendo que aprender a falar a língua e a entender a cultura dos seus funcionários estrangeiros. Uma mudança que tem refletido diretamente no nosso atendimento enquanto agência de endomarketing. Afinal, não basta apenas traduzir, é preciso versar, ou seja, é preciso entender o que serve e o que não serve para uma determinada cultura.

A tradução de materiais para idiomas como inglês, espanhol, chinês, japonês, norueguês, mongol, francês e outros já tem sido uma constante no nosso dia-a-dia de agência que atende a clientes como Vale e Gerdau. Mas sabemos que precisamos ir além. Precisamos nos aprofundar na cultura de cada país sob pena de não utilizarmos a linguagem mais adequada para que os conceitos dessas empresas sejam disseminados entre os seus empregados estrangeiros. Um símbolo que representa comprometimento pode representar outro conceito completamente diferente num outro país.

A multiplicidade de destinos também é um grande desafio. Produzir aqui e enviar, tendo que enfrentar os problemas de logística e as variáveis incontroláveis das Aduanas ou produzir localmente, economizando o custo de logística, porém convivendo com as dificuldades de revisão e de aprovação à distância?

Para nós da HappyHouse Brasil, o endomarketing já deixou de ter uma dimensão apenas nacional há muito tempo. Hoje, o nosso desafio é fazer com que os materiais que planejamos e criamos sejam produzidos e cheguem em mais de vinte países diferentes não apenas dentro do prazo, mas com o conceito adequado à cultura local.

* Analisa de Medeiros Brum é sócia-Diretora da HappyHouse Brasil e autora de seis livros sobre Endomarketing.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Seguuuuuura Casas Bahia!

Esse post é para quem é do Rio e deve estar se perguntando: Que tal de Ricardo Eletro é essa?

Separei uma matéria interessante sobre a nova rede varejista que está "entrando com tudo" no nosso Estado. Eles investiram pesado em uma campanha de alta freqüência, utilizando todas as mídias possíveis (TV, rádio, jornal, revista, internet...). Até na final do Campeonato Carioca tinha lá a publicidade da Ricardo Eletro...rs...E isso é só o começo...Seguuuuuura Casas Bahia!


Ricardo Eletro investe R$ 50 mi para entrar no Rio

Fonte: Mundo do Marketing
http://www.mundodomarketing.com.br/
Por Bruno Mello
27/03/2008

A rede Ricardo Eletro está fincando a sua bandeira no Rio de Janeiro. Até o fim de 2008, a maior varejista de Minas Gerais terá pelo menos 40 pontos-de-venda em todo o estado. Em dois anos, a rede que vende eletrodomésticos, móveis, celulares e serviços financeiros pretende chegar a 100 lojas no Rio mantendo o seu posicionamento agressivo em preço baixo.

A Ricardo Eletro está investindo R$ 20 milhões nesta expansão. Outros R$ 30 milhões serão aplicados em publicidade. Grande parte das lojas é herança da compra da rede Danúbio, que havia adquirido a Arapuã. No Brasil, a varejista tem 240 lojas e deve fechar o ano com um faturamento de R$ 2 bilhões, com meta que o Rio represente 20% neste bolo. Todos os 14 PDVs abertos até maio serão lojas de rua. A primeira em shopping será no Ilha Plaza.

A estratégia de Marketing para o novo mercado não muda. É negociar com o fabricante para ter o menor preço, manter a filosofia de operação com custo mínimo e gritar na mídia e no ponto-de-venda para conquistar clientes das classes A, B e C. “A oferta é o nosso grande negócio”, afirma Ricardo Nunes, presidente da empresa, em entrevista ao Mundo do Marketing. “Temos registro assinado no cartório que nos obriga a cobrir as ofertas da concorrência”, conta Débora Talita, Gerente de Marketing da rede.

Se o produto é igual, consumidor privilegia o preço

O mix de produtos e de lojas é diversificado. Vai desde o varejo tradicional, passando por lojas conceito e megastore até a lojas de desconto. Em parceria com o HSBC, a rede oferece serviços financeiros e parcela as compras em carnê com operação da Losango dentro do ponto-de-venda, que tem até uma revista customizada mostrando os produtos.

A grande aposta da rede é mesmo no preço baixo. “Todos os varejistas têm os mesmos produtos, as mesmas marcas e o que vai fazer diferença para o consumidor é o preço”, explica Ricardo Nunes. O modelo de negócio aposta na escala para ter as melhores ofertas. A meta é sempre comprar grande parte da produção de um produto e, com isso, fazer o preço cair ao máximo. “Não há mistério. Se tem um microondas sendo vendido a R$ 299, negociamos com o fabricante para nos vender o máximo de peças possível com um preço de R$ 199”, diz o presidente da empresa.

Ainda que o preço seja o grande diferencial da rede, o relacionamento com o cliente é um dos principais focos. Em todas as lojas há uma central técnica que auxilia o consumidor em caso de defeito nos produtos. Às vezes, os funcionários vão até a indústria trocar um modelo fora de linha ou trocam por um novo.

Preço, comércio eletrônico e história da rede

No quesito promoção, a Ricardo Eletro não dispensa a publicidade. “Pelo contrário, brigo por mais verbas de mídia”, ressalta Nunes. “Acredito muito em publicidade. Varejo é anúncio. Não adianta ter loja boa, produto bom, preço bom, se não anunciar”, completa o executivo.

A entrada no Rio de Janeiro também será estratégica para aumentar as vendas pela Internet. Antes mesmo de concluir a transferência do centro de distribuição do Espírito Santo para o Rio até o fim do ano, a entrega das compras on-line já são feitas sem cobrar frete. Segundo o presidente da Ricardo Eletro, o canal virtual é a sua melhor operação. Só não é a maior porque ainda não estava no Rio e está apenas no interior de São Paulo, dois dos maiores mercados do comércio eletrônico.

A Ricardo Eletro começou numa loja de 20m2 quando o seu fundador tinha 18 anos na cidade de Divinópolis, interior de Minas. Na época, os produtos mais vendidos eram ursos de pelúcia. “No início, pegava o dinheiro da venda do urso de pelúcia, comprava geladeira e vendia abaixo do preço”, conta Ricardo. Hoje, a varejista é a quarta maior do Brasil. Está presente no Distrito Federal, Bahia, Espírito Santo, Sergipe, Alagoas, Minas, interior de São Paulo e em Goiás, onde adquiriu a rede Mig.

-----

Obrigada aos leitores do blog pelo carinho :-)
Pri